28.11.05

Recontando o quadrinho...


As 6ªs séries do Laboratório de Redação produziram textos a partir da leitura de um quadrinho do personagem Piteco - de Maurício de Souza. A história sugerida apresentava somente linguagem visual. A transposição para a linguagem escrita era o objetivo dessa atividade.


Professoras do Laboratório de Redação

O Fracassado - Gabriel Arvate 6ªA

Um homem se achava muito corajoso. Um dia, saiu para caçar e achou algumas pegadas e ele imaginou que fosse um tipo de ave e foi atrás desse animal, e o que ele menos esperava apareceu: Era um dinossauro ele ficou apavorado e tentou combatê-lo,mas não conseguiu e deu no pé e ele disse :.
-Eu é que não vou combater esse animal . E saiu correndo para longe.
E quando ele consegue fugir viu pegadas maiores e ficou mais assustado.
Mas ele quis ir atrás do animal, quando viu a criatura era um mini dinossauro e o homem começou a rir, e o animal ficou furioso. O pequeno animalzinho foi atrás dele e ele conseguiu bater no homem e Piteco saiu correndo.
No caminho viu dois pés de coqueiros e ficou assustado, e começou a correr como um louco porque pensou que o pé do coqueiro era o pé de um outro dinossauro.

Não tô em um dia muito bom - Bárbara Cunha V. Bernardes 6ªA

Em um lindo e belo dia Piteco sai para caçar, então encontra pegadas no chão .
- Oba!! Finalmente eu achei um animal, para eu poder comer .
Então Piteco entra dentro dos arbustos, mas quando vê que o bicho não era o que ele estava pensando , sai correndo , mas não consegue escapar.
-Ai , ui , pof - dizia Piteco.
Cansado, pois não agüentava mais correr, novamente encontra pegadas , mas maior do que ele havia encontrado na primeira vez . Pensa que é outro dinossauro grande e sai correndo e vai pegar um bastão, e novamente segue as pegadas.
Ao chegar no local onde a pegada estava, não se deparou com um animal grande, encontrou um dinossauro pequeno .
- hahahaha - Piteco ria .
-Esse é o animal grande que eu achava que fosse? O animal fica furioso e sai correndo atrás de Piteco, mas Piteco não conseguiu escapar, acabou apanhando .
-Ai , ui - dizia.
Piteco sai correndo e se depara com dois coqueiros . Mas acha que é um dinossauro e foge.

Piteco em: Ponto de Vista - Eric Serge Maia Brillion 6ªC

Um dia, Piteco, um homem das cavernas, forte, bravo e corajoso estava na sua caminhada semanal quando viu várias pegadas. Ele pensou que eram de algum pássaro e saiu alegre atrás delas. Ele percebeu que as pegadas acabavam num arbusto e saltou em cima, mas deu de cara com um Tiranossauro Rex de mais ou menos quatro metros de altura, bravo, mal humorado e com um peso fora da medida. Ele apanhou muito e saiu com um olho roxo e muitas dores nas costas.
Depois de três quilômetros correndo, ele parou para descansar um pouco e novamente ele viu pegadas. Piteco pensou que ele ia encontrar novamente o Tiranossauro Rex e foi pegar o seu porrete para tentar combatê-lo. Ele seguiu as pegadas, mas deu de cara com o filhote de um Tiranossauro. Riu muito, mas apanhou outra vez.
Quando estava fugindo, deu de cara com a raiz de uma palmeira imperial, que parecia com o pé do Tiranossauro Rex, e da mesma altura. Nessa hora deu um frio na barriga dele e ele quase desmaiou. Ele nem quis olhar para cima para ver o que era e saiu correndo mas quando estava andando, aconteceu um ataque cardíaco.
Quando os dinossauros encontraram-no, levaram para seu esconderijo e o comeram.

24.11.05

9.11.05

Explicações Poéticas (baseado no livro "Mania de Explicação"- Adriana Falcão)

AVÓ
É uma pessoa que é um livro de Histórias.
Lucas - 5a C


TALVEZ
Quando a certeza pára no meio do caminho.
Ana Clara – 5a C

MEDO é o medo de enfrentar o medo.
Vinícius Bansi 5ª A


ALEGRIA
Ter um namorado para ir ao baile.
Carolina Reis – 5a C

VERGONHA é quando você quer se esconder embaixo da cama.
Matheus Dal Toe 5ª A


RECREIO é quando a melhor hora do dia chega.
Lucas Pagano 5ª B


MEDO
É quando tem uma bala perdida dentro de você assim que acaba a luz.
Lucas - 5a C

MEDO é o medo de enfrentar o medo.
Vinícius Bansi 5ª A


SAUDADE é quando você quer o seu ursinho de volta.
Vinícius Bansi 5ª A


VERGONHA é quando você vê a Carolina Dickman na rua e nem pede autógrafo.
Thiago Lima 5ª


MENINA
E quando fazer chazinho para brincar com boneca e a melhor coisa do mundo.
Carolina Reis – 5a C



ALEGRIA
Quando a vontade não consegue te segurar de sair pulando.
Leonardo 5a C


SAUDADE
Quando, depois do almoço, falta o bolo de sua vó.
Leonardo 5a C


MENINO ou MENINA: os dois são frutos de uma boa vontade de um homem e uma mulher.
Caiã Tateishi 5ª A


MEDO
É quando você está em uma ilha deserta em noite de lua cheia e seu coração dá piruetas e dança tango.
Marina 5a C


VERGONHA
É quando você começa a cantar aquela musica e todo mundo dá risada.
Marina 5a C


MEDO é um bicho papão assustador que mora no fundo da escuridão de nosso corpo.
Matheus Dal Toe 5ª A


RECREIO é como se fosse uma enorme coxinha!
Caiã Tateishi 5ª A


SAUDADE
É quando você fica com um vazio como em um circo sem palhaço ou até dia dos pais sem pai.
Marina 5a C


VERGONHA
Quando você é aluno novo, quando você cai na lama e quando você solta um pum.
Luara 5a C

RECREIO
É quando impulsos elétricos dentro de você dizem para você ir brincar.
André - 5a C


MENINO
É quando seu coração bate forte por uma bola de futebol ou de uma prancha de surf .
Lucas - 5a C


ALEGRIA
É quando parece que tem um parque de diversão dentro de você.
Lucas - 5a C

VÓ e VÔ é metade pai e mãe e metade anjo da guarda.
Caiã Tateishi 5ª A


MENINO OU MENINA são dois seres que se odeiam e nunca querem ficar juntos, mas no final se amam e ficam juntos.
Guilherme Sartori 5ª B

AVÓ
É uma pessoa que é um livro de Histórias.
Lucas - 5a C

MEDO
É quando começam a chutar seu coração após a luz apagar em uma noite de lua cheia.
André- 5a C

TALVEZ
É quando um homenzinho dentro de você encontra dois caminhos para seguir e não sabe o que fazer.
André - 5a C



VERGONHA
É quando o sangue sobe todo para o rosto!
Rodolpho – 5a C

TALVEZ
É quando alguém tem certeza de que fez algo certo, mas tem dúvida se não fez errado.
Rodolpho – 5a C

MEDO
Quando dentro da gente estoura a bomba bem na hora que acaba a luz em uma noite sem lua.
Taís – 5aC

SAUDADE é quando falta um pedacinho no seu coração.
Manoel 5ª


VÓ e VÔ é uma junção de homens , maracujá e cabelos sem cor.
Giovane 5ª


VÓ E VÓ
São os doces mais legais da doçaria.
André- 5a C




É quando no meio de uma história aparece com aqueles bolinhos de chuva maravilhosos de dar água na boca.
Taís – 5a C


ALEGRIA
É quando você ganha uma festa surpresa no seu aniversário enquanto pensava que todos estavam de mal de você.
Taís – 5a C


VERGONHA
Quando o seu sangue vai todo para a cabeça.
Vinícius – 5a C


VERGONHA é um sentimento que não consegue se mostrar.
Guilherme Sartori 5ª
B


TALVEZ é quando você faz uma pergunta e sua mãe não diz nem sim nem não.
Guilherme Sartori 5ª B


VERGONHA
Quando você solta um pum no meio da biblioteca silenciosa.
Ana Clara– 5a C

ALEGRIA é quando tudo que você quer acontece como natal, páscoa e aniversário.
Caiã Tateishi 5ª A

VERGONHA é quando você se esconde debaixo da cama.
Manoel 5ª




3.11.05

Meu primeiro dia de escola - Rodolpho Travi - 5aC


Meu primeiro dia de escola.

Quando tinha um ano, fui pela primeira vez à escola. Minha mãe foi quem me levou. Eu fiquei um pouco assustado, porque tinha muito barulho, muita gente estranha, que eu não conhecia. Os alunos eram maiores que eu.
Com o tempo eu me acostumei, mas as matérias de escola foram ficando difíceis. Antes era só brincadeira e agora e só tarefas, estudos, responsabilidades etc..
Quando cheguei lá na escola pelo primeiro dia, eu me senti envergonhado, com medo. Não sabia o que iria acontecer comigo naquela hora.
A professora sorriu para mim e disse algumas coisas que eu não sabia o que eram, como por exemplo:
-Bem-vindos! Esses são seus amigos de escola.
Não sabia o que era nada, como por exemplo a palavra bem-vindo. Naquele dia, tinha por volta de 15 alunos e eles ficaram olhando para mim sem ter o que dizer. Com o tempo, conheci pessoas legais e entendi o que a professora falava e gostei muito dela.

Uma Surpresa! Luara A. Sousa - 5aC

Um dia, eu e o meu irmão,estávamos brincando na cozinha,e a minha mãe,meu pai,minhas duas Bisavós,minha avó e o meu avô estavam conversando na sala. Eles estavam falando sobre escola, mas eu nem sabia.
De repente eu ouvi:
-Eu acho que a Luara já tem que ir para a escola! - falou a minha bisavó.
-Eu também acho! Ela já está bem grandinha para ir a escola. – falou a minha outra bisavó.
-Mas, em que escola?-perguntou a minha mãe -Se na escola do Cauê já está cheia?
-Vamos procurar!!, Têm várias escolas boas - respondeu a minha avó.
Quando eu ouvi aquilo, eu fiquei muito triste,e quase chorei e falei para o meu irmão:
-Cauê, eu ouvi a minha bisavó falar que eu já tenho que ir para a escola!!! - e comecei a chorar.
-Que legal, agora nós podemos nos ver!!! - tentou me convencer.
-Isso é legal, mas é muito chata a escola! - falei para ele gritando.
-É mesmo- lamentou meu irmão.
-Eu não quero ir !!!- comecei a chorar e a resmungar.
-Bom, a culpa não é minha - falou o Cauê.
Eu comecei a chorar novamente! A noite eu não consegui dormir.
No dia seguinte, a minha mãe não achou nenhuma escola, e a única esperança era tentar de novo na escola do meu irmão,se não eu só iria para a escola no outro ano. E ela conseguiu.
Aí, ela e o meu pai me chamaram. E eu fui até lá e eles me contaram tudo: eu iria para a escola. Novas lágrimas.
No dia seguinte, fiquei agarrada na porta. Eles não conseguiram me soltar e fizeram de tudo para me soltar. Só que não conseguiram.
Até que uma hora eu me cansei,e me soltei, e foi chorando para a escola. Depois, eu vi que era bem legal. Mas todos os dias, ficava agarrada na porta. Isso foi até o pré.
Eu comecei a gostar de ir para a escola apenas na primeira série. Só por causa dos amigos! Eles eram super legais!
Agora eu adoro a escola, não só por causa dos amigos.

O meu natal especial - Lucas Máximo 5aC

Quando eu fui para a Praia Grande, no natal, o meu pai se vestiu de papai-noel. Ele era forte, tinha pouco cabelo e era divertido. O apartamento dele era grande e tinha três andares. Tinha piscina e duas escadas para ir para a cobertura. No segundo andar ficavam todos os quartos
Naquele natal, ele teve a idéia de se vestir de papai-noel. Colocou vários presentes na árvore de natal e o meu melhor presente de todos: a minha prancha que eu queria tanto.
Quando eu vi o papai-noel, logo quis chamar meu pai e pedi para minha mãe ficar com ele para não ir embora, mas como minha mãe sabia que era meu pai, ela falou que se eu fosse chamá-lo, o papai-noel iria embora com o seu trenó, aí eu não quis chamar meu pai. Mas quando o velhinho foi embora, meu pai apareceu na escada falando que estava dormindo:
–Nossa! Sério que ele veio? Que legal! Pena que eu estava dormindo.Eu falei que tirei uma foto com ele e mostrei para me pai, mas agora que eu vejo essa foto, fico feliz e também vejo que estava na cara que era ele.

Como me arrependo! - Taís Ribaric - 5aC



Um dia estava na minha casa quando meu tio, chamado Alex, irmão do meu pai, ligou e disse com uma voz triste, desanimada. Parecia ser algo sério:
-Taís, chama teu pai...
-Pai!- eu gritei- tio Alex no telefone!
-Já vou!
Quando meu pai desligou o telefone, chamou a mim, meus irmãos, minha mãe e disse muito triste:
-O avô de vocês morreu.
Como eu e meu irmãozinho éramos pequenos, pensávamos que meu avô tinha viajado, mas, se fosse isso, por que meus pais estariam tão tristes?
Não sabia muito bem o que era, pois estava confusa, com medo.
Depois de alguns anos, comecei a sentir falta de meu avô, fiquei com saudades de suas brincadeiras, jogos, conselhos, de sua companhia.
Lembro-me de um dia que ele media sua pressão quando ele colocou em mim aquela máquina: parecia que ia explodir em mim.
Agora, percebo que tem um buraco na minha vida, um buraco sem fim.

Quando percebi a diferença - André - 5a C


Quando eu tinha três anos de idade, já estava acostumado com a poluição de São Paulo porque onde eu morava era muito poluído.
Um dia depois, minha mãe disse que nós iríamos viajar e, fiquei muito feliz quando soube, pois iria freqüentar um novo lugar.
No dia da viagem, fiquei ansioso para chegar, mas durante o caminho vomitei várias vezes. Quando chegamos, vi uma paisagem que nunca tinha visto, um mar que nunca tinha visto: montanhas com nenhuma destruição humana e nenhuma paisagem social.

Quando chegou o dia seguinte, fiquei muito feliz, pois meu pai disse que iríamos à praia como já estava acostumado. No começo não me afoguei, mas, depois, quando cheguei ao fundo, as ondas vieram, me derrubaram e eu engoli muita água, então quis sair do mar.

No domingo a tarde, recebi a má noticia que iríamos a São Paulo. Quando chegou a hora de ir embora, fiquei triste porque queria me divertir mais na praia, não na minha casa de São Paulo. Tentei convencê-los, mas não adiantou, pois eles precisavam trabalhar.
Durante a viagem vomitei na serra, mas depois melhorei. Quando chegamos, brinquei com meu pai, mas depois ele foi embora trabalhar, então fiquei com minha avó.
E , no dia seguinte, fui à escola e minha rotina voltou ao normal.

Meu primeiro cachorro - Leonardo 5ª C

Um dia, logo depois da escola, estávamos no carro, como em um dia normal. Mas estávamos enganados porque seria um dia muito especial.Chegamos na casa de minha avó e fomos almoçar: minha mãe, eu e minha irmã. Quando estávamos acabando de almoçar, ouvimos um latido e fomos até o quintal para ver o que estava acontecendo. Lá estava no colo do meu tio um cachorro. Na verdade, uma cadela. Decidimos que iríamos chama-lá, de Ariel.
Meu tio nos ensinou como iríamos cuidar dela, pois ele sempre ensinava e cuidava da cadela do meu avô quando meu vô ia viajar.
Ariel era bem peludinha, com as orelhas caídas, a cor meio dourada.
Nessa tarde, observei-a e brinquei muito com ela, pois era, a primeira vez que tinha brincado com um cachorro, ainda mais um cachorro que era meu. Foi muito legal, pois observei como ela comia e dormia, mas o mais engraçado foi quando ela se espreguiçava, era muito legal.
A cadela era muito gente fina! Esse foi um dia muito bom.

Por que separar? -Ana Clara Rufato - 5aC




Com três anos, eu fui morar na Alemanha. Fiquei lá até os sete anos, depois fui morar na Espanha porque meus pais tinham se separado. Meu pai ficou morando na Alemanha. Minha mãe, meu irmão e eu não voltamos para o Brasil, fomos morar na Espanha para nos manter mais perto do meu pai.
Quando a gente ainda morava na Alemanha, depois de dois anos, mais ou menos, meu pai e minha mãe começaram a reagir diferente um com o outro, eu, na verdade, era pequena e nem reparava muito, mas depois, quando eu descobri que ele dormia no porão achei estranho. - Meu pai, dormindo no porão?-
Eu estava acostumada a acordar de manhã, e ver meu pai e minha mãe dormindo juntos, e acostumada a acordar meu pai para ele preparar minha mamadeira - que eu AMAVA!
Eu chorei quando comecei a entender tudo. Como todos os filhos, eu gostava de meu pai junto da minha mãe. Fui morar na Espanha, tendo que me acostumar a viver longe do meu pai. Uma coisa meio impossível para mim no começo.
Até hoje, meu pai está na Alemanha separado da minha mãe, e longe de mim, mas hoje já me acostumei.
E é engraçado, hoje eu não imagino meu pai junto da minha mãe.

O mar - Marina 5a. C



Era uma vez, uma menina bem pequenininha chamada Marina. Um dia, ela foi à praia com sua mãe Claudia (ela é bonita adora tomar sorvete) e seu pai Arthur (ele é muito alto e adora o mar). Chegando lá, sua mãe disse:
- Vá a praia com ela, Arthur, e mostre o mar a ela!
Marina se divertiu muito na praia, quando de repente seu pai Arthur pegou-a no colo e levou-a para o mar.
Lá, ela começou a chorar, pois uma onda bateu nela, seu pai logo a pegou no colo e a abraçou levando-a para o “fundo” pelo menos foi o que ela achou pois já que era pequena tudo era fundo.
Lá, ela colocou sua cabeça dentro da água e viu peixes, estrelas do mar, e gostou, pois nunca havia visto uma paisagem tão bela, ela se sentiu emocionada.
Quando iam embora do mar, sua mãe chegou na praia e disse:
- Vamos tomar um sorvete?
Logo eles concordaram e já que a Marina gostava muito de sorvete tomou muito.Á noite, na hora de dormir a pequena Marina sonhou com tudo, mas o que ela mais gostou naquele dia especial foi o mar.



Fim